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Lufthansa, Ryanair ou easyJet? Todos querem a Air Berlin

  • Dinheiro vivo
  • 14 de set. de 2017
  • 2 min de leitura

A insolvência da Air Berlin não está a passar ao lado das suas concorrentes europeias. Em menos de uma semana várias transportadoras se mostraram interessadas em adquirir uma parte ou a totalidade da empresa.

A mais recente interessada é a Ryanair. “Ficaríamos muito felizes por fazer uma oferta pela totalidade da Air Berlin”, disse Michael O’Leary, numa entrevista à Reuters.

Não é a única. O empréstimo financeiro de emergência – 150 milhões de euros – cedido pelo Estado alemão para que as operações pudessem manter-se acentua a urgência de um novo investidor.

E Thomas Winkelman, presidente executivo da companhia, não esconde que há interesse. Na semana passada, dizia, havia já duas transportadoras interessadas. A Condor e a easyJet foram apontadas como as duas empresas a que se referia.

O interesse da easyJet não chegou a ser confirmado pela transportadora, mas a semelhança da frota e afirmação na Europa de Leste é, segundo o mercado, um dos fatores mais positivos para que compre pelo menos uma fatia.

Mas não é esse o negócio que mais agrada a Angela Merkel. A noiva perfeita para a chanceler é a Lufthansa. Com a maior quota doméstica na Alemanha, a transportadora é o grande concorrente operacional da Air Berlin.

Em comunicado, o grupo Lufthansa disse estar a olhar para o dossier, e confirmou que irá manter os serviços de wet lease que já fornece através da Eurowings e Austrian Airlines. Na prática, as cedências de aviões e tripulações que permitem assegurar parte da operação da empresa.

O mercado antecipa, por isso que a Lufthansa venha a adquirir uma fatia da Air Berlin, mas uma aquisição completa não parece ser simples para a Lufthansa já que pode ser encarada por Bruxelas como adversa à livre concorrência do mercado pelos problemas de concentração que parece levantar

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